Eu precisava tanto de alguma ‘coisa’ assim na minha vida. Quando eu soube que vinhas eu não medi bem as consequências da tua chegada mas, eu juro, é tudo tão melhor agora que te tenho por perto, agora que chegaste. É bom sentir-te no fundo das escadas, é único sentir os teus dedos na minha cara, olhar-te nos olhos e ver em ti um pouco de mim.
Quis tanto que viesses e nem sabia quem eras. Sonhava contigo, sorria a pensar em ti. Sem saber que vinhas, sem te conhecer. Imaginei tanto como serias, o cabelo, os olhos, a cara, as mãos e os pés. Mas tudo isso foi em vão, és muito melhor que nos sonhos, nem te comparo ao que vi em pensamentos.
Sei que quando estou triste ou feliz tu não tens nada a dizer não por não saberes mas porque tu és o que eu preciso nesses momentos. Os abraços que não gostas, os beijinhos que rejeitas… Mas isso é tão bonito, é bonito ver a tua cara marota, o teu sorriso especial.
Eu torno-me de novo criança. Tu levas-me pela mão ao teu mundo, ao mundo das maravilhas. Seria uma tragédia se eu te dissesse que o mundo nem sempre é assim. Parece que adivinhas que eu penso isto e então puxas o meu cabelo, como quem pede para parar de ser tonta. E a vida é bem melhor assim quando temos alguém do nosso lado que nos puxe o cabelo.
Em Abril eu pensei mil vezes no que iria fazer contigo, quem irias ser, o que irias ser. Hoje que és tudo, sinto-me desarmada à tua frente, baixei as defesas, mandei embora o medo.
No teu sorriso pequenino, no teu olhar diminuto e enormíssimo por sua vez eu vi-me a mim, eu reconheci-me e sem ti, Clara, eu jamais seria a mesma pessoa.
Tu não andas, tu não falas, tu só comes e só pensas em comida mas tu és a irmãzinha pequenina que sempre quis ter. Nunca te imaginei assim, nos teus vestidos pequeninos e fofinhos porque eu era demasiado imperfeita para querer algo tão perfeito, tão singular, excepcional e incomparável. Amo-te pequenina. És a minha Claire Bear (:
Dezembro, 2009
Quis tanto que viesses e nem sabia quem eras. Sonhava contigo, sorria a pensar em ti. Sem saber que vinhas, sem te conhecer. Imaginei tanto como serias, o cabelo, os olhos, a cara, as mãos e os pés. Mas tudo isso foi em vão, és muito melhor que nos sonhos, nem te comparo ao que vi em pensamentos.
Sei que quando estou triste ou feliz tu não tens nada a dizer não por não saberes mas porque tu és o que eu preciso nesses momentos. Os abraços que não gostas, os beijinhos que rejeitas… Mas isso é tão bonito, é bonito ver a tua cara marota, o teu sorriso especial.
Eu torno-me de novo criança. Tu levas-me pela mão ao teu mundo, ao mundo das maravilhas. Seria uma tragédia se eu te dissesse que o mundo nem sempre é assim. Parece que adivinhas que eu penso isto e então puxas o meu cabelo, como quem pede para parar de ser tonta. E a vida é bem melhor assim quando temos alguém do nosso lado que nos puxe o cabelo.
Em Abril eu pensei mil vezes no que iria fazer contigo, quem irias ser, o que irias ser. Hoje que és tudo, sinto-me desarmada à tua frente, baixei as defesas, mandei embora o medo.
No teu sorriso pequenino, no teu olhar diminuto e enormíssimo por sua vez eu vi-me a mim, eu reconheci-me e sem ti, Clara, eu jamais seria a mesma pessoa.
Tu não andas, tu não falas, tu só comes e só pensas em comida mas tu és a irmãzinha pequenina que sempre quis ter. Nunca te imaginei assim, nos teus vestidos pequeninos e fofinhos porque eu era demasiado imperfeita para querer algo tão perfeito, tão singular, excepcional e incomparável. Amo-te pequenina. És a minha Claire Bear (:
Dezembro, 2009