a verdadeira meta estava cortada, desde que soubeste o percurso. não tinhas chegado ao fim ainda mas isso não importava, o teu caminho era aquele. continuo a meio caminho de lado nenhum, porém tu já estás em algum lado. eras a luz, a alegria. eras? és. tinhas a força que faz nascer em mim a coragem. sempre soubeste que era aí que ias chegar, sempre aguardaram por ti, de braços abertos, todos te queriam em todo o lado. tu ias para uns, para outros, estavas em qualquer parte, completavas todos os espaços por onde andavas. às vezes penso que te deram um caminho curto demais, outras vezes acho que os números que te iam saindo nos dados eram sempre os mais elevados e avançavas o que te cabia. afinal a vida é um jogo, ou não é? enfim, o que quero dizer é que sempre ganhaste muito com o que fizeste, talvez seja assim a forma como vivem as melhores pessoas. vou contrariar tudo o que sei, esquecer tudo o que tenho e passar por cima do que não gosto... hoje, sou só eu, aqui. a olhar para ti, sem te ver, estás no fundo dos meus olhos, quando te procuro não te encontro. antes passavas os dias ao meu lado, agora estás dentro de mim, não te vejo. não te escondas. o medo é uma condição inerente à condição humana, e quem sou eu para a tentar contrariar. a tua mão era o meu porto seguro, o lugar fora do mundo onde havia paz. não era como o paraíso que nos mostram todos os dias, era simples, era assim. agora quem me guia para lá?
não respondas, eu sei a resposta :)
2 comentários:
"a tua mão era o meu porto seguro"
:)*ju
prosseguimos, querida, simplesmente...
tetê
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