(23- Dez-2008)
Há gente que fica na história da história da gente...
Tudo começa de pequenino e vai crescendo amarguradamente e com refúgios nas saudades de te ter longe, intercalando sorrisos e alegrias. Por vezes, custa seguir em frente mas também se torna tão fácil sorrir quando alguém nos pega na mão e nos leva em frente. Vamos reciclando sentimentos e vamos aproveitando pedacinhos do passado, onde vamos buscar força, onde vamos buscar conforto. E vamos, em passinhos de bebé, subindo uma espiral positiva. Ao fundo avistamos o Sol, a brilhar como quando éramos pequenos, ao fundo, bem ao fundo, perto daquela Serra, a mesma que ainda agora não sabemos o seu nome. E quero que acredites que tudo o que vimos juntos há tempos atrás, veremos daqui a tempos. O que importa se o mundo muda, se o que não pode mudar, realmente, por influências são os nossos olhos, as nossas mãos, os nossos corações e a textura do nosso chão.
Agora que estamos prontos agarra-me na mão, mostra-me de novo aquela erva verde que absorvia quase todo o arco-íris, naqueles dias em que o sol brilhava mas em risos de criança lá íamos escapando a umas gotinhas de chuva, que iam por sua vez enchendo com mais vida toda a vida que nós víamos.
Podes então partir, não te prendas por mim. Obrigada por me teres ensinado a desenhar o meu arco-íris, obrigada por me teres dado o papel e as tintas, obrigada por teres deixado na minha mente toda alegria e nervoso miudinho que tinhas quando falavas de coisas do mundo, quando me apertavas na mão e lá íamos nós a descoberta do mundo que todo já tinha sido descoberto. Obrigada por não teres desistido de descobrir mais coisas e hoje temos o nosso mundo no mundo que é de todos. Contundo, temos um só nosso - mais puro, mais fiel.
Estamos, portanto, perto do fim, as luzes todas vão se juntar e vamos apagar-nos. Aperta com força a minha mão, quer estejas aqui, quer estejas noutra dimensão.
O que importa todo o mundo, se nós temos um só nosso?
Tudo começa de pequenino e vai crescendo amarguradamente e com refúgios nas saudades de te ter longe, intercalando sorrisos e alegrias. Por vezes, custa seguir em frente mas também se torna tão fácil sorrir quando alguém nos pega na mão e nos leva em frente. Vamos reciclando sentimentos e vamos aproveitando pedacinhos do passado, onde vamos buscar força, onde vamos buscar conforto. E vamos, em passinhos de bebé, subindo uma espiral positiva. Ao fundo avistamos o Sol, a brilhar como quando éramos pequenos, ao fundo, bem ao fundo, perto daquela Serra, a mesma que ainda agora não sabemos o seu nome. E quero que acredites que tudo o que vimos juntos há tempos atrás, veremos daqui a tempos. O que importa se o mundo muda, se o que não pode mudar, realmente, por influências são os nossos olhos, as nossas mãos, os nossos corações e a textura do nosso chão.
Agora que estamos prontos agarra-me na mão, mostra-me de novo aquela erva verde que absorvia quase todo o arco-íris, naqueles dias em que o sol brilhava mas em risos de criança lá íamos escapando a umas gotinhas de chuva, que iam por sua vez enchendo com mais vida toda a vida que nós víamos.
Podes então partir, não te prendas por mim. Obrigada por me teres ensinado a desenhar o meu arco-íris, obrigada por me teres dado o papel e as tintas, obrigada por teres deixado na minha mente toda alegria e nervoso miudinho que tinhas quando falavas de coisas do mundo, quando me apertavas na mão e lá íamos nós a descoberta do mundo que todo já tinha sido descoberto. Obrigada por não teres desistido de descobrir mais coisas e hoje temos o nosso mundo no mundo que é de todos. Contundo, temos um só nosso - mais puro, mais fiel.
Estamos, portanto, perto do fim, as luzes todas vão se juntar e vamos apagar-nos. Aperta com força a minha mão, quer estejas aqui, quer estejas noutra dimensão.
O que importa todo o mundo, se nós temos um só nosso?
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