às vezes tens pouco cérebro, às vezes és parva, às vezes eu fico chateada e vou-me embora, às vezes eu só tenho vontade de te bater. isto tudo, às vezes. nas outras vezes eu amo-te, eu quero-te bem, eu fico à tua espera só para te ouvir dizer "sim, correu tudo bem", só para te olhar nos olhos e ver que estás bem, só para deixar bem claro que és parva mas que a tua "parvice" me enche o coração, me faz sentir melhor, me faz amar-te. sei que posso contar contigo para tudo e que te terei sempre ao meu lado, o mesmo podes ter a certeza em relação a mim. eu aprendi a amar-te como tu és, com os teus defeitos e com as tuas qualidades, que aumentam todos os dias. o que sinto por ti é sincero. esta é a minha resposta àquele post. sim, estávamos sentadas na rua do relógio, o chão estava frio e a Páscoa tinha sido há pouco tempo. tu choravas e eu não sabia como deixar-te bem e nem queria repetir as mesmas palavras de sempre. tu tinhas a ponta do nariz vermelha, cheia de ranho e mesmo assim eu deixei que te encostasses a mim, que me babasses toda. porque eu amo-te, porque o meu coração adivinha e já sabia que ao meu lado estava uma das poucas pessoas no mundo que me entende por um olhar, por uma palavra, por um sorriso, que me compreende pela música que gosto de ouvir, pelos livros que quero ler, pelos sítios que quero visitar e pelos sonhos que quero seguir. porque tu estás do meu lado seja em que situação for, tu quebras as barreiras que, por vezes, nos tentam separar e és única, à tua medida. sei lá, és tanto para mim! não mudes, não deixes de ser aquela parva que sempre aquece as minhas manhãs de inverno, que arrefece aquele calor mortal no verão e da qual eu tenho saudades quando vais para longe. é por ti tanta coisa que sou hoje. (L)
1 comentário:
amo-te mais do que à minha querida parvoíce que acho que aos pouquinhos vou deixando para trás com o que me ensinas (:
amo-tee *
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