Não me obrigues a viver os teus sonhos e não me faças ir no teu caminho. Gostava de te ter por perto e ter de novo todas as conversas que me prendiam e que acalmavam o mar de ondas no meu pensamento. Assim, passaram-se longas horas, horas pesadas, horas grandes. E sabes, ainda sei sorrir da mesma forma, a mesma de quando me dizias coisas que não são para este mundo entender e eu ficava a olhar fixamente nos teus olhos, a ver-te voar, a ver-te crescer e a ser melhor. E será que não posso ainda olhar nos teus olhos, abraçá-los e tê-los? Eras tu quem me dizia que as lutas eram para ser vividas com serenidade e eu vivi-as assim, fiz como dizias, não porque querias mas porque tinhas razão. E os nossos caminhos foram-se traçando e não têm mais a mesma meta. Estás longe de mim mas estás tão perto. Sinto que olhas por mim e que me abres os olhos da mesma forma que antes, quando me querias dizer "cuidado"! Obrigada por ainda me avisares dos perigos, das tempestades, das grandes mudanças do mundo e, sobretudo, das minhas grandes mudanças.
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