Amo-te tanto inha Filipa. Há pouco tempo é que aceitei que tinha de te ter longe para te ver um pouco mais feliz.
Obrigada por seres a melhor irmã que eu poderia ter, por estares sempre presente, por me ouvires, por me aturares, agora, até já, por me transportares para todo o lado, por suportares as minhas parvoíces, asneiras e coisas estúpidas.
Por vezes, sei que te magoo e tu sabes que há momentos em que me magoas também. Não te sei desculpar por uma simples razão: porque nunca precisei de o fazer, estar bem conitgo é uma coisa natural, que nunca vou querer perder.
Tenho saudades tuas, do teu mau humor matinal, dos teus "deixa-me dormir, cala-te" e "apaga a luz", de quando eu te chamava e tu respondias logo "daqui para aí é tão longe como daí para aqui", de quando me fazias os trabalhos de matemática, de quando eu te chamava só para me fechares a porta do quarto, e de tu fazeres o mesmo, de dormir nas tuas pernas na sala de espera do dentista, de te pedir muitos lanches à pala, de lavar os dentes ao teu lado e do teu sorriso e da tua força quando alguma coisa me corria mal, quando dizias com convicção que na próxima vez ia ser diferente.
Alguns conselhos que ignorei, e mais tarde pus em prática, são aqueles que fazem de mim auqilo que sou hoje.
Obrigada Filipinha, amo-te tanto!
não saberia não te querer (...) não saberia não te ter.