Não me obrigues a viver os teus sonhos e não me faças ir no teu caminho. Gostava de te ter por perto e ter de novo todas as conversas que me prendiam e que acalmavam o mar de ondas no meu pensamento. Assim, passaram-se longas horas, horas pesadas, horas grandes. E sabes, ainda sei sorrir da mesma forma, a mesma de quando me dizias coisas que não são para este mundo entender e eu ficava a olhar fixamente nos teus olhos, a ver-te voar, a ver-te crescer e a ser melhor. E será que não posso ainda olhar nos teus olhos, abraçá-los e tê-los? Eras tu quem me dizia que as lutas eram para ser vividas com serenidade e eu vivi-as assim, fiz como dizias, não porque querias mas porque tinhas razão. E os nossos caminhos foram-se traçando e não têm mais a mesma meta. Estás longe de mim mas estás tão perto. Sinto que olhas por mim e que me abres os olhos da mesma forma que antes, quando me querias dizer "cuidado"! Obrigada por ainda me avisares dos perigos, das tempestades, das grandes mudanças do mundo e, sobretudo, das minhas grandes mudanças.
Acerca de mim
- pinguim
- "Com pequenas variantes, era um dia como todos os outros, até que bateste levemente na porta e inundaste a minha sala com a água clara dos teus olhos e salvaste a minha vida com um filtro mágico do teu sorriso e acendeste o mundo com o outro da tua trança semidesfeita e disseste, venho saber no que posso ajudá-lo, o meu nome é Inês."
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Agora...
São emoções que dão vida à saudade que trago.
“-Sê Feliz!” tinham sido as tuas últimas palavras para mim. Aquando as proferiste eu vi um sorriso nos teus lábios, mas nunca no teu olhar e, tão pouco, no teu coração. E é isso que me preocupa. É o teu fingimento de sentimentos. Queria saber o que sentias, o tamanho do ódio que tinhas por mim, por eu partir, por eu seguir a minha vida e por te deixar numa das paragens do meu caminho. Eu não podia mais e tu sabias! Pois bem, ainda é com dificuldade que olho para trás e te imagino sentado em cima da tua mala, à espera que eu me virasse para trás e que fosse de novo ter contigo. Mas não! Não foi isso que me ensinaste – nunca dar passos atrás. Acabou o tempo em que me arrepiavas com palavras e em que me transportavas para outro mundo com o carinho das mesmas. Hoje, um pouco mais à frente de ti, perco algum tempo a pensar nelas, se eram verdadeiras, se me amavas e me querias contigo como dizias. E ainda ouço as músicas no meu pensamento, aquelas que nos abraçavam e nos deixavam acomodados no passar das horas, tão harmoniosamente, como aprendemos juntos. Mas tudo, tudo mesmo, tem um fim. Não digo que não pense, que não imagine, mas eu dei estes passos por minha vontade. A verdade é que nem sempre é fácil passar por cima de certas coisas e deixar para trás outras importantes. Um dia, quando voltar ao ponto de partida, vou apanhar todos os pedaços de mim que fui perdendo e vou colá-los de novo no seu espaço, agora não posso, não me peças. O fogo morreu e a sua morte calou todos os pedidos que tinha dentro de mim para que voltasse atrás.
Agora que o silêncio é um mar sem ondas e que nele posso navegar sem rumo nãos respondas às urgentes perguntas que te fiz. Deixa-me ser feliz assim, já tão longe de ti como de mim.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
sábado, 27 de dezembro de 2008
ao longo do caminho
Por razões, que não irei agora descriminar, decidi mudar algumas coisas neste blog. às vezes a vida muda coisas no nosso caminho, passamos por zonas com mais nevoeiro, outras com chuva. Porém, encontraremos sempre o Sol, chegará a uma altura em que ele há-de brilhar, como algumas vezes me diz o Pedro. E sim, eu acredito que sim. Admitindo, contudo, que até ver o sol se passa por baixo de muita chuva, muitas tempestades, muito frio, muita coisa.
[Ao longo do caminho] Não posso negar o que vi, o que cheirei, o que senti, o que amei. Não posso negar que fui feliz, se fecho os olhos e sinto outra vez todos os instantes felizes. Não, não posso negar que atravessei rios contigo, que te ensinei o nome das estrelas, que ouvimos juntos os pássaros e o vento nas árvores, que caminhei pelas ruas de mãos dadas contigo e que houve outros momentos que não foram felizes mas que, mesmo então e mesmo ao longo dos corredores dos hospitais, havia uma luz ao fundo e essa luz indicava o caminho. Enquanto me lembrar, estarei vivo, porque esse é o mais certo indício de vida. Eu estarei vivo e, vivendo, não deixarei morrer quem caminhou comigo, ao longo do caminho.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
sorri, estás a ser adorado
isto pode estar, porventura, cheio de erros mas estou a escrever com o coração, com todos os meus sentimentos. é para alguém especial, escrevo, não só pela importância que essa pessoa tem na minha vida, mas por saber que hoje, mais que em qualquer tempo passado, precisa de mim. e eu estou aqui, lamento os kms que nos separam mas agradeço a amizade que há entre nós e que me faz, agora mesmo, estar ao pé dessa pessoa, dar-lhe o meu carinho, apoio e todo amor do mundo. não sei se serei um pouco suspeita para falar acerca da sua pessoa mas é alguém muitíssimo especial. :) e que sabe que apesar das adversidades da vida, ainda há muito para viver, muitos sonhos para seguir, muitas alegrias para desfrutar e muitas outras coisas que descobrirás ao longo do caminho. para qualquer coisa eu estarei aqui, mais bem disposta, menos bem disposta, mas estarei. cheia até ao fim do mundo de orgulho de ti, da tua atitude, da tua decisão, da tua opção e sobretudo de ti mesmo, sem mais nada. obrigada por me transmitires só coisas bonitas, por seres uma lição de vida para mim, todos os dias, por me mostrares que és alguém que não há igual, fora do normal! que vivas uma óptima noite de Natal, cheia do que tu também dás às pessoas (L)
domingo, 21 de dezembro de 2008
Chuva.
Há gente que fica na história da história da gente...
O que importa todo o mundo, se nós temos um só nosso?
Tudo começa de pequenino e vai crescendo amarguradamente e com refúgios nas saudades de te ter longe, intercalando sorrisos e alegrias. Por vezes, custa seguir em frente mas também se torna tão fácil sorrir quando alguém nos pega na mão e nos leva em frente. Vamos reciclando sentimentos e vamos aproveitando pedacinhos do passado, onde vamos buscar força, onde vamos buscar conforto. E vamos, em passinhos de bebé, subindo uma espiral positiva. Ao fundo avistamos o Sol, a brilhar como quando éramos pequenos, ao fundo, bem ao fundo, perto daquela Serra, a mesma que ainda agora não sabemos o seu nome. E quero que acredites que tudo o que vimos juntos há tempos atrás, veremos daqui a tempos. O que importa se o mundo muda, se o que não pode mudar, realmente, por influências são os nossos olhos, as nossas mãos, os nossos corações e a textura do nosso chão.
Agora que estamos prontos agarra-me na mão, mostra-me de novo aquela erva verde que absorvia quase todo o arco-íris, naqueles dias em que o sol brilhava mas em risos de criança lá íamos escapando a umas gotinhas de chuva, que iam por sua vez enchendo com mais vida toda a vida que nós víamos.
Podes então partir, não te prendas por mim. Obrigada por me teres ensinado a desenhar o meu arco-íris, obrigada por me teres dado o papel e as tintas, obrigada por teres deixado na minha mente toda alegria e nervoso miudinho que tinhas quando falavas de coisas do mundo, quando me apertavas na mão e lá íamos nós a descoberta do mundo que todo já tinha sido descoberto. Obrigada por não teres desistido de descobrir mais coisas e hoje temos o nosso mundo no mundo que é de todos. Contundo, temos um só nosso - mais puro, mais fiel.
Estamos, portanto, perto do fim, as luzes todas vão se juntar e vamos apagar-nos. Aperta com força a minha mão, quer estejas aqui, quer estejas noutra dimensão.
O que importa todo o mundo, se nós temos um só nosso?
sábado, 20 de dezembro de 2008
Alguém me ouviu?
Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego
E a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
Ter coragem de querer
Não ceder nem desistir
Eu prometo
Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou
Que em mim a luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder nem desistir
Eu prometo
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Fim da Luta
Eu provavelmente morro com o fim da luta.
Mas se te faz feliz, eu páro
E recomeço com um ódio banal
Que não nos faça tanto mal
Que não nos torne mais amargos
E nos deixe sem dúvidas...
Eu provavelmente morro com o fim da luta...
Mas se te faz feliz, eu páro
E recomeço com um ódio banal
Que não nos faça tanto mal
Que não nos torne mais amargos
E nos deixe sem dúvidas...
Eu provavelmente morro com o fim da luta...
178 - Livro do Desassossego
Somos morte. Isto, que consideramos vida, é o sono da vida real, a morte do que verdadeiramente somos. Os mortos nascem, não morrem. Estão trocados, para nós, os mundos. Quando julgamos que vivemos, estamos mortos; vamos viver quando estamos moribundos.
Aquela relação que há entre o sono e a vida é a mesma que há entre o que chamamos vida e o que chamamos morte. Estamos dormindo, e esta vida é um sonho, não num sentido metafórico ou poético, mas num sentido verdadeiro.
Tudo aquilo que em nossas actividades consideramos superior, tudo isso participa da morte, tudo isso é morte. Que é o ideal senão a confissão de que a vida não serve? Que é a arte senão a negação da vida? Uma estátua é um corpo morto, talhado para fixar a morte, em matéria de incorrupção. O mesmo prazer, que tanto parece uma imersão na vida, é antes uma imersão em nós mesmos, uma destruição das relações entre nós e a vida, uma sombra agitada da morte.
O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.
Povoamos sonhos, somos sombras errando através de florestas impossíveis, em que as árvores são casas, costumes, ideias, ideais e filosofias.
Nunca encontrar Deus, nunca saber, sequer, se Deus existe! Passar de mundo para mundo, de encarnação para encarnação, sempre na ilusão que acarinha, sempre no erro que afaga.
A verdade nunca, a paragem nunca! A união com Deus nunca! Nunca inteiramente em paz, mas sempre um pouco dela, sempre o desejo dela!
Aquela relação que há entre o sono e a vida é a mesma que há entre o que chamamos vida e o que chamamos morte. Estamos dormindo, e esta vida é um sonho, não num sentido metafórico ou poético, mas num sentido verdadeiro.
Tudo aquilo que em nossas actividades consideramos superior, tudo isso participa da morte, tudo isso é morte. Que é o ideal senão a confissão de que a vida não serve? Que é a arte senão a negação da vida? Uma estátua é um corpo morto, talhado para fixar a morte, em matéria de incorrupção. O mesmo prazer, que tanto parece uma imersão na vida, é antes uma imersão em nós mesmos, uma destruição das relações entre nós e a vida, uma sombra agitada da morte.
O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.
Povoamos sonhos, somos sombras errando através de florestas impossíveis, em que as árvores são casas, costumes, ideias, ideais e filosofias.
Nunca encontrar Deus, nunca saber, sequer, se Deus existe! Passar de mundo para mundo, de encarnação para encarnação, sempre na ilusão que acarinha, sempre no erro que afaga.
A verdade nunca, a paragem nunca! A união com Deus nunca! Nunca inteiramente em paz, mas sempre um pouco dela, sempre o desejo dela!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Estrada
"Eu escolhi a que menos gente percorreu e foi isso o que fez toda a diferença." Nem sempre escolhemos a maneira mais comum de enfrentar problemas, nem sempre o fazemos da forma mais correcta e acabamos por magoar tantas pessoas à nossa volta, deixando de lado os seus sentimentos e desejos. Sabes, se escolho a estrada que poucos escolhem, não é para me destacar mas é porque se faço o que os outros fazem, de costume, vou acabar por me tornar num mortal com o mesmo percurso que todos os outros. E eu não quero isso. Quero ser eu própria, não para mostrar e impor a minha diferença ou superioridade mas para ser eu, para seguir o que sinto e fazer o que acho correcto. É isso que faz a diferença, faz a diferença se esse caminho for tomado com vontade e sensibilidade, se for uma opção e não um padrão. não me peças para ir atrás dos outros, não me peças para ser como os outros, nem esperes de mim o que quase todos fazem. Olha para mim. Sim, olha para mim. Vê o que sou e vê o que esperas que seja. Abraça-me se errar e corrige-me. Pois eu vou ter-te sempre no meu caminho, mesmo que faças como todos fazem, mesmo que sejas igual aos outros. É que quero que saibas que para mim não existem outros quando falo de ti, para mim existes tu e a tua maneira de ser. Se meio mundo faz o mesmo que tu ou tu fazes o mesmo que meio mundo, não quer dizer que seja para os imitares, quer dizer que és assim. Contra isso, não tenho nada a dizer.
Claro, claro que ainda és tu a puxar-me nas quedas, ainda és tu que vens ter comigo para me dares a mão, ainda és tu que me dizes que ser eu própria não tem mal...
domingo, 14 de dezembro de 2008
You broke me
You can't play our broken strings, you can't feel anything that your heart don't want to feel. I can't tell you something that ain't real. Oh the truth hurts and lies worse. I can't like it anymore and i love you a little less than before.
Podemos mentir a muitas pessoas, podemos ter os nossos segredos e até escondê-los para sempre, podemos mudar aquilo que queremos fazer, o que gostamos ou os sitios a que vamos. O que nunca podemos mudar é o que está no nosso coração.
Pára!! Não tentes.
O teu coração não é como tu, não muda em função de uma simples vontade. Deixa o escolher quem quer guardar nele e reflecte isso na tua vida.
No final de tudo, pois há sempre um final, a verdade dói e fica cada vez pior e deixas de gostar das pessoas como gostavas inicialmente, aí podes perder muito da tua vida.
Let me hold you for the last time, it's the last change to feel again..
Há sempre uma última vez :)
Why do you waste my time?
Hoje estava a ouvir uma música e parei para pensar dois minutos nela, pensar sobre a pergunta e encontrar respostas para ela... sinceramente, não sei!
Why do you waste my time?
Is the answer to the question on your mind
And I'm sick of all my judges
They're so scared of letting me shine
But I know that I can make it
As long as somebody takes me home
Every now and then
Holds my hand and lets my hair down
Rolls that world right off my shoulder.
Why do you waste my time?
Is the answer to the question on your mind
And I'm sick of all my judges
They're so scared of letting me shine
But I know that I can make it
As long as somebody takes me home
Every now and then
Holds my hand and lets my hair down
Rolls that world right off my shoulder.
sábado, 13 de dezembro de 2008
Smile like you mean it
And someone is calling my name
From the back of the restaurant
And someone is playing a game
In the house that I grew up in
And someone will drive her around
Down the same streets that I did
On the same streets that I did
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
ahah
Sr. Simão, esteja onde estiver, eu e a Maria, queremos fazê-lo saber que apoiamos a sua orientação, que gostamos muito de si e que foi um prazer viajar ao tempo dos dinossauros consigo!
Obrigada Senhor Simão (L)
Obrigada Senhor Simão (L)
Trança de Inês
"Ah, Inês! Como não passou nada? Passou tudo, Inês tudo o que pelos séculos além o amor inventou, as suas artes e subterfúgios, as sua agonias e misérias, os embustes esfarrapados com que presume esconder-se do mundo, a palpitação do desejo que faz tremer o chão, crescer o trigo, eclodir as rosas, convocar as tempestades. E, por fim, desdobra a mais perversa de todas as armadilhas, a que nos faz, na hora alucinada da paixão, corpo contra corpo, boca contra boca, alma contra alma, desejar e bendizer a morte. Morrer por este amor. Morrer contigo"
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
amigo
à "pessoa" na imagem: para ti todas as palavras são poucas e sem valor, és alguém magnifico, com imensas qualidades.
obrigada por me aturares mesmo sendo uma chata e parabéns por seres como és.
obrigada pelo sorriso, que apesar de não ver, sinto, sempre que digo alguma coisa e preciso de saber que o tens.
beijinho no teu coração (L) adoro-te *
Procuro-te
Procuro a ternura súbita, os olhos ou o sol por nascer, do tamanho do mundo, o sangue que nenhuma espada viu, o ar onde a respiração é doce, um pássaro no bosque com a forma de um grito de alegria. Oh, a carícia da terra, a juventude suspensa, a fugidia voz da água entre o azul do prado e de um corpo estendido. Procuro-te: fruto ou nuvem ou música. Chamo por ti, e o teu nome ilumina as coisas mais simples:o pão e a água, a cama e a mesa, os pequenos e dóceis animais, onde também quero que chegue o meu canto e a manhã de Maio. Um pássaro e um navio são a mesma coisa quando te procuro de rosto cravado na luz. Eu sei que há diferenças, mas não quando se ama, não quando apertamos contra o peito uma flor ávida de orvalho. Ter só dedos e dentes é muito triste: dedos para amortalhar crianças, dentes para roer a solidão, enquanto o verão pinta de azul o céu e o mar é devassado pelas estrelas. Porém eu procuro-te. Antes que a morte se aproxime, procuro-te. Nas ruas, nos barcos, na cama, com amor, com ódio, ao sol, à chuva, de noite, de dia, triste, alegre - procuro-te.
Eugénio de Andrade, As Palavras Interditas
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Boa Noite. Eu...
Hoje é um daqueles dias em que me apetece terminar uma frase com "Boa noite. Eu vou com as aves!" de um dos meus poemas preferidos. E era tudo tão mais simples se fossemos com as aves e como as aves, se voássemos, se saíssemos do mundo em que vivemos e fossemos, pela primeira vez, verdadeiramente livres. Como milagres não são possíveis, temos de ficar aqui - mesmo junto à Terra. E, apesar do céu ser o limite, temos de ter os pézinhos bem colocados no chão para podermos seguir em frente, respeitando os outros e respondendo da melhor forma aos problemas. só assim podemos ser aves, só assim seremos felizes (:
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
momentos de crise.
O pior da tua vida é quando descobres que quem escrevia a sua história se demitiu e está a trabalhar noutra editora. Assim, passas a ter responsabilidade pela tua própria vida e suas consequências. Cresces de repente e és obrigado a saber gerir uma empresa multinacional, que é apenas a tua vida. Não importa quantos trabalhadores nela tu empregas, pois quem a tem de gerir és tu e quem dá a cara em momentos de crise és, invariavelmente, tu...
maravilha (:
Conta-me uma história
Que me leve a outro mundo
Conta-me uma história
De sol, da terra e do mar profundo
Uma história que me faça sonhar
E que me leve a um país
Onde eu seja feliz
Onde eu possa voar
Conta-me uma história
Do país do longe
Onde estivemos
E não podemos voltar
Conta-me uma história
E deixa-me sonhar...
Que me leve a outro mundo
Conta-me uma história
De sol, da terra e do mar profundo
Uma história que me faça sonhar
E que me leve a um país
Onde eu seja feliz
Onde eu possa voar
Conta-me uma história
Do país do longe
Onde estivemos
E não podemos voltar
Conta-me uma história
E deixa-me sonhar...
domingo, 7 de dezembro de 2008
viver *
Há dias em que nos sentimos tão livres... quando pensamos no que fizemos - vimos meio mundo!
É proibido viver sem sentir a liberdade a correr nas veias e a dar resultados aos dias em que somos verdadeiramente pessoas! Não devemos viver sem nos sentirmos vivos e a melhor maneira de viver é a amar alguém que nos faz feliz, por mais impossível que esse amor seja, por mais longe que ele esteja, por demasiado perfeito que possa ser!
música: The Killers - Sam's Town (Abbey Road Version)
sábado, 6 de dezembro de 2008
*
é tudo tão diferente e tão bom quando tudo é tão simples...
'um dia ainda faço 200km para estar contigo"
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
amo-te
AMO-TE MELHOR AMIGA MIMU *
podes ter só um neurónio mas ainda estou apaixonada por ele. ainda tenho na cabeça todas as frases malucas ditas sem pensar, as correrias a chuva, as músicas aos berros, os papelinhos nas aulas, os berros doidos, os cafés entornados, as moedas de cêntimos atiradas ao chão, as promessas ditas a meio de uma frase rápida, os até logo, os sorrisos, as caretas... nem tudo o que nos ata nos pode prender, conhecemos isto tão bem das músicas que sempre cantamos... mas são estas coisas que me atam e que me prendem. obrigada por todos os alivios, pelos sorrisos e pelos esforços que fazes por mim.
e é a pensar nisto que cai uma lágrima ou duas.
NATAL
Esta quadra natalícia pressupõe muito amor e carinho. E é quase assim que se vive o Natal. Falamos em falta de Espírito Natalício e sim, é verdade! Devemos sempre pensar que não vivemos no mundo ideal e que, infelizmente, ainda existem muitas adversidades e muitos aspectos maus a colmatar. Por muito amor que haja, e carinho também, ele é só para as pessoas que gostamos e que nos são próximas e, se calhar, ou quase de certeza, há alguém muito perto, ou alguém a quem podemos chegar facilmente, que agradeceria com muito carinho o nosso acto de amizade! Sim, é preciso ajudar, mais do que as pessoas que estão à nossa volta, pois essas sabem que têm a nossa ajuda para sempre e em qualquer altura. Devemos voar e ver quem precisa e de nós. Vamos ajudar alguém que precise, vamos fazê-lo por amor ao outro :)
(Foto: Docas - Castelo Branco x Espero que a pessoa que tirou esta foto me continue a iluminar, não só no Natal mas sempre, que o faça como fez no último Natal que tivemos em comum...)
- que vais fazer ?
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
abrigo ou mar :)
( Fev-2008; hoje aqui a propósito de uma conversa! )
Hoje, finalmente, aceitei que tu fosses embora da minha vida. Sem promessas, sem pedidos, sem juras, sem súplicas e sem medos. Não te posso querer prender a mim e obrigar-te a estar comigo. Hoje deixo que vás e que faças a tua vida porque hoje, mais que em qualquer outro dia, eu vi que tu serás sempre parte da minha vida. Podes ir, podes um dia voltar e mesmo que isso demore mais tempo que esta vida. Eu vou ficar aqui, vou pensar como seria se estivesses cá mas vou caminhando. Queira Deus que te encontre numa paragem deste meu novo caminho, queira Deus que tu e eu sejamos um só, como sempre eu havia desejado. Queria Deus e queira o mundo que a nossa vida seja feliz, sem promessas, tal qual como hoje eu fiz para aceitar que partisses. Podes voltar, sim – podes voltar! As vezes que quiseres porque partes hoje sem me magoares.
O teu olhar - um abrigo para voltar ou um mar para me perder.
Deixa-me rir...
Ou então deixa-me entrar em ti,
Ser o teu mestre só por um instante:
Iluminar o teu refúgio,
Aquecer-te essas mãos,
Rasgar-te a máscara sufocante.
(...)
Há quem viva escondido a vida inteira!
Ser o teu mestre só por um instante:
Iluminar o teu refúgio,
Aquecer-te essas mãos,
Rasgar-te a máscara sufocante.
(...)
Há quem viva escondido a vida inteira!
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
EXAGERO
A sociedade em que vivemos tende cada dia mais para o exagero. E como encaro o dia de hoje? Um exagero! Estava eu ao telemóvel com um cartoon muito querido (desculpa, não resisti em exagerar, ahah) e, de repente, começo a ouvir um barulho, como se fosse um tiro... e outro e mais outro.
Pois é, o país está em crise! Mas o que é que se faz em Castelo Branco? Mãos à obra para mais um Centro Comercial, que nem o nome o salva (ahah), e hoje na sua inauguração para VIP's, ou seja, para pseudo-VIP'S, houve fogo de artifício.
Lá está, a Europa tosse e Portugal está constipado, como disse o outro, mas há sempre o exagero. Desde o ínicio até ao fim - UM EXAGEROOOOO!
Resta-me só dizer ao cartoon que gosto muito 'dele' :D
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Banco
"Escrevo esta carta no banco onde pela primeira vez dissemos que nos amávamos, onde pela primeira vez eu ignorei que existiam razões para não amar. Então, foi aqui que tive o meu primeiro sonho feliz. Depois deste banco, depois de me teres aquecido as mãos com o calor da tua alma, eu soube que tu eras a pureza e a plena felicidade, algo mais para além de uma promessa. Hoje, sento-me aqui, com medo de te olhar por saber que fui eu que apaguei todos estes dias felizes. Escrevo para dizer que te amo e que te minto quando ainda agora te digo que só te adoro. Será sempre este sítio que nos vai ligar. E quando precisar de te encontrar eu sei que vais estar ali - o nosso amor nã morreu, ele prometeu ficar para sempre."
Não tentem compreender.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
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